Será o começo do fim para o papel convencional?

Apresento-lhes o papel digital. Sim, é isso mesmo que você leu: pa-pel-di-gi-tal!

Uma empresa japonesa saiu na frente e lançou seu “e-paper”. Ele consiste numa tela maleável, que pode ser dobrada como papel normal. Ele recebe conteúdo através de rede wireless, sem a necessidade de cabos ou fios. Uma vez que a imagem é tranferida para o e-paper essa imagem é mostrada continuamente, o que é um passo importante na economia de energia pois não precisaria ficar ligado constantemente.

Outra vantagem é a rapidez de atualização. Alguns serviços que precisam de atualização rápida podem se beneficiar, além de poder carregar imagens mais nítidas e atraentes.

A leitura no papel digital também se mostra mais confortável do que nas telas de LCD. Ao ser manuseado, o a imagem ou o texto que estiverem na tela não perdem resolução.

Essa tecnologia de display utiliza milhões de cápsulas microscópicas preenchidas com pigmentos claros e escuros que se tornam visíveis (ou invisíveis) quanto ativados por uma corrente elétrica. De acordo com o nível da corrente elétrica, os pigmentos mudam de posição dentro das cápsulas, formando imagens visíveis na superfície do e-paper.

A sua distribuição ainda é pequena se comparada às grandes massas, porém alguns jornais de maior circulação como o belga Tijd já testam suas versões no papel digital para um grupo seleto de leitores. O jornal americano The New York Times também tem planos para começar os seus testes.

As possibilidades de novas tecnologias que poderão ser implantadas junto ao papel digital são enormes. Ele poderá reagir ao toque, tocar sons e atualizar-se num piscar de olhos, porém ainda não se sabe se o papel digital terá alcance ou infra-estrutura para substiruir por completo o papel convencional. Teremos que esperar para ver se vai ser dessa vez!